Boa noite, navegante.
O semestre já caminha para o início do fim. E eu passei quase todo ele longe deste espaço que, dentre outras coisas, me permite organizar minhas ideias. Um dos motivos é a correria da faculdade mesmo. Sete disciplinas obrigatórias, mais o projeto de IC, acabam consumindo meu tempo (isso sem contar minhas aulas particulares, das quais não abdico mesmo). Outra razão (essa bem menos emocionante do que o acumulado de tarefas super legais) é o cansaço mental e emocional que tenho experienciado. Mas essas são questões de que não tratarei aqui.
Bom, e a que vim? Hoje, compartilho com vocês algumas imagens das duas viagens de campo deste semestre.
A primeira foi para a disciplina Ecologia Aquática. Fomos para a base de Ubatuba, para um levantamento de dados num dos costões rochosos da praia do Lázaro. O trabalho constou de um levantamento das espécies de organismos presentes no costão, seguido de uma contagem, por meio de um método chamado de método de intersecção de pontos, em que se utiliza um quadrado feito com tubos de pvc, em cuja área interna se amarram linhas de náilon, as quais perfazem quadrados menores. Sobre cada intersecção dos fios de náilon, se contabilizam os pontos em que há algum organismo, para que se possa, ao final, contabilizar área ocupada.
Depois disso, foram feitas análises de riqueza de espécies, abundância, diversidade e outras coisas mais. Um trabalho enriquecedor.
A segunda viagem de campo foi para a disciplina de Ciclos biogeoquímicos I. Dessa vez fomos para Cananeia fazer coletas de água no estuário, para posterior análise de oxigênio, fosfato, nitrito, nitrato, matéria orgânica dissolvida, material em suspensão e mais um monte de coisas. Muito bacana também.
As viagens de campo são práticas essenciais para a aprendizagem e fixação de conhecimentos teóricos. Mas, mais do que isso, são momentos que renovam nossa paixão pela oceanografia.
Um super abraço e excelentes navegações.
Rô.
oceanografiaeafins.wordpress.com 